Não há nada que possa dizer sobre mim mesma. Sinto um vazio perpétuo, perene, eterno, redundante. Presente.
Sinto-me seca, árida, descrente, só. Irremediavelmente só. Dia cinza.
Tudo o que escrevo soa tão tolo.
Não são poesias. Não são versos. Não há pretensão de qualidade. São apenas palavras, desabafos, lixo. Um silêncio gutural.