terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Dores

No momento, sinto minha cabeça pesada, o maxilar rijo, o mundo parece rodar a toda velocidade, um prego está cravado na minha mente. Tudo dói. Tudo parece difícil. Estou com enxaqueca, nada mais.
Contudo, isso me fez refletir sobre dores que às vezes batem, que deixam marcas, que carregaremos para sempre.

Escrito em outubro. Engraçado como as coisas mudam.

Caso de amor

E eis que o ano se despede
A cidade repleta de luzes
Encantada se torna esse amada urbe
Que tanto me apetece

O sol quente
A noite morna
Sorrisos, abraços, desvarios
São Paulo se transforma

Natal vem chegando
E parada, no meio do trânsito
Se vê pequenas luzes a faiscar
Em tons de esperança
Na cidade que não pode parar

Ao colocar a singela guirlanda
Ao montar a pequena árvore
Ao iluminar a varanda
Sinto amor enorme

Lembranças da infância
A comida, os enfeites
Os presentes, a comilança
Os sorrisos de doce deleite

O bom filho a casa torna
Aqui nasci, longe cresci
São Paulo nos transforma
E se basta em si

Curva

“O que me atrai é a curva
livre e sensual. A curva
que no encontro sinuoso
dos nossos rios, nas nuvens
do céu, no corpo da mulher
preferida. De curva é feito
todo o universo. O universo
curvo de Einstein. “

Niemeyer

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